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Foto do escritorRevista Ensino Superior

Startup inova na gestão de pequenas e médias IES

Atualizado: 22 de mar. de 2022

É muito comum, quando se pensa em inovação no setor educacional, centrar as discussões ao uso de dispositivos digitais, laboratórios de realidade virtual, gadgets e ferramentas tecnológicas nas salas de aula. Entretanto, inovar nessa área exige disrupção para ressignificar seus processos, inclusive, a forma de fazer gestão.

Pensando dessa forma, uma startup com enfoque em gestão educacional compartilhada para instituições de pequeno e médio porte, está alcançando resultados muito positivos, mesmo durante a pandemia. A Crátilo Educacional, que utiliza de recursos como automação e inteligência de dados aplicados à gestão, mas seu grande diferencial está na maneira que consegue alocar a experiência do seu time de executivos à realidade de seus parceiros.


O desafio das pequenas e médias IES


Segundo o MEC, existem 2.608 instituições de educação superior no país, sendo 2.306 privadas e 302 públicas (Censo 2019). Desse universo, a maioria é de instituições de pequeno e médio porte, que enfrenta os mesmos desafios que os grandes players: combater os altos índices de evasão, profissionalizar o processo de captação e investir no processo de transformação digital – a diferença está no fato de muitas não possuírem as mesmas condições de investimento em gestão de alta performance e governança que os consolidadores de mercado.

O professor, CEO e fundador da Crátilo, Bruno A. A. Barreto, sentiu-se desafiado a criar um modelo de negócio na área educacional para esse público. Barreto traz na bagagem mais de 15 anos como gestor educacional, passou por importantes grupos educacionais e conheceu de perto a realidade de várias instituições de ensino e as suas necessidades em diferentes regiões brasileiras.

 

“A missão da empresa é permitir que instituições de todos os portes tenham acesso às melhores práticas de gestão educacional alinhadas aos preceitos de sustentabilidade e otimização de custos”, afirma o CEO.

 

Bruno Barreto, CEO e fundador da Crátilo Educacional, é doutor em comunicação e possui MBA em gestão acadêmica (foto: assessoria)

Foco em resultados


Em pouco tempo, a Crátilo Educacional já possui reconhecimento de seus parceiros. Para Renan Honaiser, diretor-geral da Unibalsas, no Maranhão, a startup tem contribuído muito nos resultados – do planejamento até a execução.

 

“É mais do que uma consultoria, eles entram nas nuances da IES e, com responsabilidade, respeito à nossa missão e muita inovação, vão travando conosco os desafios educacionais. Com uma equipe multidisciplinar e participativa, a Crátilo traz profissionais com grande expertise de mercado, soluções práticas e foco nos resultados”, afirma o diretor da Unibalsas.

 

Atentos ao complexo cenário vivido pelas IES, nesse momento pandêmico, a startup incorporou às práticas de gestão de alta performance outros elementos que permitem alcançar excelentes resultados de captação e retenção de alunos para seus clientes. Em meados de 2020, uma das instituições parceiras obteve crescimento nas matrículas de 103,2%, em relação a 2019 – com apenas 12% a mais de investimento. O mesmo parceiro ainda constatou aumento de 7,4% na retenção, mesmo durante a pandemia.


Outro case positivo e comemorado pela startup teve como enfoque a redução de custos no processo de captação e retenção – sem comprometimento dos resultados. “Nossa meta era diminuir os investimentos para chegar a um ponto de equilíbrio na operação, sem reduzir o número de ingressantes e veteranos. Resultado: 60,3% menos investimento em relação a 2019 e aumento de 13,4% de matrículas. A retenção dos alunos também foi positiva e melhoramos o índice em 4,3% – foi muito gratificante verificar esses resultados num momento tão desafiador”, relata o CEO.


Mais possibilidades


Além dos serviços mencionados acima, a empresa também oferece soluções integradas em gestão de marketing e comercial, inteligência de mercado, implantação e expansão de EAD, CRM, BI, regulação e definição de portfólio educacional.

“Nossa maior inovação está em conseguir humanizar práticas antes consideradas distantes para uma parcela de empresas que também busca se aperfeiçoar”, afirma Barreto. Para o empresário, encontrar um modelo de negócio factível à realidade dessas instituições permite enxergar um cenário de possibilidades onde muitos identificam apenas dificuldades.


Originalmente publicada na Revista Ensino Superior, em 06 de abril de 2021.

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